Relatórios confirmam que o submarino submersível desaparecido utilizado para explorar os destro?os do Titanic foi navegado por um simples controle de videogame. Cinco pessoas est?o a bordo, com pouco mais de 90 horas de oxigênio restantes para sua sobrevivência. A busca pelo submarino continua em andamento.

Isso surpreendeu muitos, porém tornou-se bastante comum utilizar a integra??o de controles de videogame em veículos reais, incluindo aplica??es militares, e tem sido uma prática difundida há mais de uma década.

Em 2008, controles de Xbox 360 foram apresentados em um anúncio de recrutamento do Exército Britanico, demonstrando seu uso na opera??o de veículos aéreos n?o tripulados. Da mesma forma, esses controles foram utilizados para operar rob?s de desativa??o de explosivos no Afeganist?o em 2011.

Passeio no submarino custava US$ 250.000 por passageiro

O submarino, transportando cinco pessoas que pagaram US$ 250.000 cada para o passeio, utilizou um controle de videogame para navega??o. No ano passado, a empresa responsável pelo passeio, OceanGate Expeditions, destacou o uso de um controle de videogame para pilotar o submarino durante um documentário de TV. Naquela época, a informa??o deixou o jornalista David Pogue perplexo, pois ele se referiu à constru??o do submarino como “uma combina??o de engenhosidade reminiscente de MacGyver”.

O USS Colorado da Marinha dos Estados Unidos se tornou o primeiro submarino a utilizar controles de Xbox 360 para operar periscópios em 2017. Além disso, a Israel Aerospace Industries incorporou controles de Xbox em seu modelo de tanque de batalha Carmel em 2020.

A raz?o por trás dessa ado??o é deve-se em raz?o dos recrutas mais jovens geralmente estarem muito familiarizados com controles de videogame, interfaces de usuário e ergonomia. Como a Microsoft é proprietária da marca Xbox, seus controles s?o compatíveis com vários sistemas operacionais de computador, como o Windows. Consequentemente, fontes militares em todo o mundo destacam a vantagem de aproveitar o treinamento e a familiaridade existentes que os indivíduos mais jovens possuem por meio de sua experiência com jogos de videogame.

O Logitech G-F710 utiliza bluetooth

O que se destaca na gest?o do submarino de explora??o do Titanic é o uso de um tipo específico de controle de videogame identificado como Logitech G-F710, lan?ado em 2011. A Logitech é renomada por produzir acessórios de videogame de alta qualidade. Notavelmente, o aspecto preocupante deste controle é sua funcionalidade sem fio, que depende de uma conex?o Bluetooth. Em contraste, todas as aplica??es militares mencionadas anteriormente usavam controles com fio, eliminando o risco de desconex?o ou problemas de transmiss?o por rádio.

Embora ainda n?o esteja claro o que causou o desaparecimento do submarino, seria prematuro atribuir a culpa a qualquer componente específico. Nas imagens que mostram os passeios conduzidos pelo CEO da OceanGate, Stockton Rush, o controle Logitech G-F710 parece ter joysticks modificados. No entanto, é evidente que o controle funciona sem fio, já que Rush joga casualmente o controle de videogame ao redor do submarino.

Por exemplo, as avalia??es de clientes do controle Logitech G-F710, com pre?o de US$ 29,99, s?o mistas na Amazon. Embora o controle geralmente funcione bem, algumas avalia??es levantam preocupa??es sobre sua natureza sem fio, que pode levar a problemas ocasionais de desconex?o.

Uso de controle de videogame como risco operacional

Risco operacional é o risco de perdas causadas. O uso do controle de videogame para navegar no submarino parece ser um processo falho e malsucedido.

Que tipo de precau??es foram tomadas para realizar avalia??es de risco operacional?

Eventos físicos e acidentes como este est?o entre os fatores que desencadeiam risco operacional. Perguntas est?o sendo feitas sobre que tipo de avalia??o de risco operacional foi realizada pelos seguradores do submarino. Processos inadequados e malsucedidos ter?o um impacto amplo na reputa??o e no futuro de qualquer empresa que n?o tenha conseguido gerenciar esse caso óbvio de risco operacional.

OceanGate é alertada sobre quest?es de seguran?a

A OceanGate Expeditions, sediada em Seattle e responsável pelo submarino desaparecido, foi alertada sobre potenciais quest?es de seguran?a várias vezes ao longo dos anos. A empresa também foi avisada de que suas escolhas operacionais e logísticas têm colocado os passageiros em risco extremo.

Enquanto a busca pelo Titan continua, essas revela??es esclarecem a quest?o das preocupa??es anteriores levantadas sobre o desenvolvimento do submarino e as diferentes perspectivas em rela??o às suas medidas de seguran?a, uma aventura experimental em seu melhor momento.

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